Professor: Francesco Marino
Disciplina: Literatura Brasileira III
Acadêmica: Joana da Paz Silva
16 / 05 / 2008
“Entre os indivíduos, não há nada mais relativo do que a amizade. Raramente existe. E quando existe, desaparece logo diante do interesse.”
Alcântara Machado
Introdução
A Semana da Arte Moderna foi o marco inicial do Modernismo no Brasileiro, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro de 1922. Esse evento foi organizado por um grupo de jovens intelectuais que tinha o objetivo de elevar a cultura brasileira ao mesmo nível dos movimentos de vanguarda europeus e que defendia a tomada de uma nova consciência política e social. Por isso, pode-se dizer que a SAM foi um evento de caráter cultural, político e social.
Principais autores do Modernismo
Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira, Menotti del Pichia, Plínio Salgado, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Alcântara Machado, o qual terá mais ênfase neste trabalho.
Contextualização
O início do século XX ficou marcado, no Brasil e no mundo, por uma série de mudanças em todos os setores da sociedade.
O Modernismo, além de ter gerado uma revolução estética na literatura, na música e nas artes plásticas, foi um momento único de intenso debate sobre o conceito de identidade nacional.
Nunca antes a poesia esteve tão próxima do contexto histórico-social, ideológico e cultural, tendo como um de seus principais objetivos mostrar as faces contraditórias e diversificadas do país.
Já no campo político o ano de 1922 foi cheio de agitações. Além disso, como conseqüências da marginalização das classes operárias, surgiram muitas greves e o operariado se organizou em torno de lideranças sindicalistas e socialistas, resultando na formação do Partido Comunista Brasileiro.
Ainda sob os ruídos provocados pela Semana de Arte Moderna, o Brasil vive um momento político muito importante: na eleição de 1º de março de 1922 foram escolhidos o presidente e o vice-presidente da República: Arthur Bernardes e Estácio Coimbra.
Biografia
Antônio Castilho de Alcântara Machado d’Oliveira nasceu em São Paulo, a 25 de maio de 1901, filho de ilustre e tradicional família paulistana. Formou-se em Direito pela Faculdade do Largo São Francisco. Faleceu em 14 de abril de 1935, em São Paulo, aos 34 anos de idade.
Alcântara Machado teve seu nome definitivamente consagrado com a publicação dos contos Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) e Laranja da China (1928).
Obras do autor
Pathé Baby (1926) Brás, Bexiga e Barra Funda (1927) Laranja da China (1928) Anchieta na Capitania de São Vicente (1928) Mana Maria (romance inacabado e publicado pós-morte 1936) Cavaquinho e Saxofone (coletânea de artigos e estudos, 1940). Escreveu para Terra Roxa e Outras Terras (um de seus fundadores), para a Revista. Antropofagia e para a Revista Nova (que dirigiu).
As característica de sua obra
Perfeitamente de acordo com os ideais modernistas, marca-se pela leveza, bom humor, ao mesmo tempo critico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, que faz da cidade de São Paulo e de seu povo, com particular atenção para os imigrantes italianos, quer os moradores de bairros mais pobres, quer os que se vão aburguesando. Todo esse painel é narrado no verdadeiro dialeto paulistano resultante da mistura do linguajar do imigrante italiano com o falar do povo brasileiro, que se convencionou chamar de “português macarrônico”.
As narrativas são antecedidas por um Artigo de Fundo: "Assim como quem nasce homem de bem deve ter a fronte altiva, quem nasce jornal deve ter artigo de fundo. A fachada explica o resto.
Este livro não nasceu livro: nasceu jornal. Estes contos não nasceram contos: nasceram notícias. E este prefácio, portanto, também não nasceu prefácio: nasceu artigo de fundo.
“Brás, Bexiga e Barra Funda”, como jornal que é, não toma partido. Procura apenas noticiar os fatos do cotidiano.
Muitos ítalo-brasileiros serão homenageados neste jornal por terem impulsionado a vida espiritual e material de São Paulo.
Durante muito tempo a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas xingavam de tristes: as três raças tristes.
E nasceram os primeiros mamelucos.
A terceira veio nos porões dos navios negreiros trabalhar o solo e servir a gente. Trazendo outras moças gentis, mucamas, mucambas, mumbandas, macumas.
E nascêramos segundos mamelucos.
E os mamelucos das duas fornadas deram o empurrão inicial no Brasil. O colosso começou a rolar.
Então os transatlânticos trouxeram da Europa outras raças aventureiras. Entre elas uma alegre que pisou na terra paulista cantando e na terra brotou e se alastrou como aquela planta também imigrante que há duzentos anos veio fundar a riqueza brasileira.
Do consórcio da gente imigrante com o ambiente e o indígena nasceram os novos mamelucos.
Nasceram os intalianinhos.
O Gaetaninho.
A Carmela.
Brasileiros e paulistas. Até bandeirantes.
E o colosso continuou rolando.
No começo a arrogância indígena perguntou meio zangada:
Carcamano pé-de-chumbo
Calcanhar de frigideira
Quem te deu a confiança
De casar com brasileira?
O pé-de-chumbo poderia responder tirando o cachimbo da boca e cuspindo de lado: A brasileira, per Bacco!
Mas não disse nada. Adaptou-se. Trabalhou. Integrou-se. Prosperou.
E o negro violeiro cantou assim:
Italiano grita
Brasileiro fala
Viva o Brasil
E a Bandeira da Itália!
Brás, Bexiga e Barra Funda, como membro da livre imprensa que é, tenta fixar tão-somente alguns aspectos da vida trabalheira, íntima e quotidiana desses novos mestiços nacionais e nacionalistas. É um jornal. Mais nada. Notícia. Só. Não tem partido nem ideal. Não aumenta. Não discute. Não aprofunda. Brás, Bexiga e Barra Funda - contos com fragmentação de episódios, até registro de cenas sem interesse, mapeamento de São Paulo, exótico nos nomes das personagens, menção a produtos de consumo da época, gírias esquecidas etc.
Principalmente não aprofunda. Em suas colunas não se encontra uma única linha de doutrina. Tudo são fatos diversos. Acontecimentos de crônica urbana. Episódios de rua. O aspecto étnico-social dessa novíssima raça de gigantes encontrará amanhã o seu historiador. E será então analisado e pesado num livro.
Inscrevendo em sua coluna de honra os nomes de alguns ítalo-brasileiros ilustres este jornal rende uma homenagem à força e às virtudes da nova jornada mameluca.São nomes de literatos, jornalistas, cientistas, políticos, esportistas , artistas e industriais. Todos eles figuram entre os que impulsionam e nobilitam neste momento a vida espiritual e material de São Paulo.
Artigo de fundo
Nossa nacionalidade nasceu de três raças: A primeira já aqui habitavam e eram comedores de gente. A Segunda raça veio nas caravelas. Essas duas raças se uniram e nasceram os primeiros mamelucos.
A terceira raça veio nos porões dos navios negreiros. Essa raça se uniu as outras duas e, assim, nasceram os segundos mamelucos. E a união dessas duas espécies de mamelucos é que deram o empurrão inicial no Brasil. E o colosso começou a rolar. Através de novos cruzamentos novos mamelucos foram surgindo e o colosso continuou rolando. Brás, Bexiga e Barra Funda não é um livro, mas sim, membro da livre imprensa que apenas relata alguns aspectos da vida trabalhadeira, intima e quotidiana desses novos mestiços nacionais.
Gaetaninho
Gaetaninho era um menino dos mamelucos formado. Era pobre, muito pobre. Andava de carro só em interro ou casamento. Sonhava estar andando de carro. (...). Sonho difícil de se realizar graças à pobreza. Um dia jogando bola Gaetaninho foi atropelado por um bonde e morreu. No bonde vinha seu pai. Agora o que era sonho se tornara realidade. Gaetaninho agora andava de carro. E no carro da frente, dentro de um caixão fechado com flores pobres por cima.
Carmela
Carmela e Bianca saem juntas do serviço. Carmela é linda e possui um lindo corpo. Ela é admirada por todos que passam por ela. Bianca é estrábica e feia e, por isso, é apenas a sentinela da companheira. Carmela, porém, não gosta de ser admirada como é. Bianca adoraria ser, mas não é. Os únicos homens que chegavam para conversar com Bianca era para perguntar algo ou mandar algum recado para a amiga. Como um rapaz chamado por caixa-d’óculos pede a Bianca que avise a amiga que ele a espera às oito horas atrás da igreja Santa Cecília. Bianca avisa. Carmela da uma de durona mas vai. No encontro caixa- d’óculos convida Carmela a um passeio de carro. Ela só aceita na condição de que Bianca vá junto. Os dias passam e Carmela agora diz a Bianca que nos próximos passeios ela não irá junto por pedido de caixa-d’óculos. Bianca se irrita. (...).
Tiro de Guerra n* 35
No Grupo Escolar da Barra Funda, Aristodemo Guggiani ficou sabendo que o Brasil foi descoberto sem querer e que é o país maior, mais belo e mais rico do mundo. O professor Seu Serafim fazia, no final da aula, os alunos contarem o hino nacional e o da bandeira. Quando o sinal batia o pessoal saia vaiando Seu Serafim. Aristodermo saia da escola e ia para a oficina mecänica do cunhado. Era um moleque danado. Entre suas encrencas a mais marcante foi quando quase morreu afogado no Tietë. Aos 20 anos brigou com o cunhado e foi ser cobrador numa Companhia de Autoviação que fazia a linha Praça do Patriarca-Lapa. Logo arrumou uma namorada seria feito, no seu emprego, um sorteio para escolha de defensor da pátria. Para escapar do sorteio, Aristodemo ostentava agora a farde de soldado de tiro-de-Guerra n*35. Lá ele era a base da Segunda esquadra e foi escolhido para ser ajudante-de-ordens do Sargento Aristóteles Camarão de Medeiro natural de São Pedro do Cariri. Seu primeiro dever era saber o hino nacional de cor. Foi aí que deu valor em Seu Serafim, o professor da Antiga Escola. O Segundo dever era ensaiar o hino com toda a esquadra. Durante o ensaio um descendente de alemão sorria em vez de cantar como todos. Disse que não contava porque não era brasileiro e levou um tapa na cara dado por Aristodemo que ensaiava à esquadra o hino. O Sargento ao saber, disse apenas que ouviria testemunhas e iria proceder como fosse de justiça. A justiça foi feita e beka dizia: O Alemão era desligado do tiro-de-guerra e Aristodemo apenas suspenso por um dia. (...) e (...). Aristodemo, sob conselho do sargento, achou melhor sair do tiro-de-guerra e hoje trabalha na Sociedade de transportes Rui Barbosa Ltda na mesma linha da Praça do Patriarca-Lapa.
Amor e Sangue
Grazia não queria mais falar com Nicolino. Por mais que ele tentasse ela não queria mais saber dele. Ainda esperançoso foi até o barbeiro cortar o cabelo e fazer a barba para ver se mais bonito, reconquistava seu amor. No barbeiro ficou sabendo que um jovem matara uma moça por um amor não correspondido. Achou bandidajem tudo aquilo, não amor.
Saiu do barbeiro e topou com Grazia. Ela não queria mesmo saber dele. (...). Foi então que ele voltou aborrecido. Mais tarde quando Grazia conversava com Rosa, Nicolino veio conversar com ela (ou tentar pelo menos) pela última vez pedir que ela voltasse com ele. A tentativa foi de novo em vão. Então foi, que, com uma punhalada ele a matou. Disse ao delegado que só matou porque estava louco e porque era um desgraçado. O estribilho do Assassinato por amor causou furor na zona.
A Sociedade
O filho de Salvatore Melli chamado Adriano Melli namorava Teresa Rita filha do conselheiro José Bonifácio cuja esposa não gostava nem um pouco do namorado que a filha arrumara. Um dia Salvatore Melli e o Conselheiro José Bonifácio fizeram um ótimo negócio juntos. O negócio fora tão bom para ambas que logo seus filhos casaram um com o outro e a mulher do Conselheiro que era contra se apegou com o genro e (...).
Lisetta
Lissetta entrara no bonde com Mariana, sua mãe. Logo notara um ursinho, um lindo ursinho nos braços de uma menina rica. Ficou encantada. Quis tocá-lo, a menina percebendo abraçou com força o ursinho. A mãe da menina rica achou ruim e nem respondeu ao pedido de desculpas de Mariana. Lisetta começou a chorar por querer apenas tocar no ursinho e não poder. Ao chegar em casa Lisetta apanhou bastante de Mariana pela vergonha que causara. Seu irmão Ugo deu-lhe um pequeno ursinho, ela de alegria correu para o quarto e fechou-se por dentro com o ursinho que ganhara do seu irmão.
Corintians (2) VS. Palestra(1)
Miquelina fora até o Palestra Itália ver seu time do coração, o Palestra, jogar contra o rival Corintians. Queria também e torcia para que o astro de seu time, o Rocco, humilhasse o astro Corintiano chamado de Biagio. Mas o que vira foi totalmente o contrário. Seu time perdia por um gol a zero e seu astro Rocco faltando oito minutos para o termino da partida fez penalti em Biagio e o Corintians ganhou o jogo por dois gols a zero. Miquelina saiu de campo nervosa e nada queria.
Notas Biográficas do Novo Deputado
Juca recebera uma carta do administrador da Santa Inácia e, por ela, soube que o pai do seu afilhado Gennarinho, o compadre João italiano havia morrido de uma anemia nos rim. O administrador perguntava ao patrão o que fazer com a criança. Junto de sua esposa, Dona Nequinha, resolveram trazer o menino para morar com eles. (...). Gennarinho tinha nove anos e causava admiração em Dona Nequinha por sua esperteza. Só não gostavam do seu nome e o traduziram ficando Januario. Depois resolveram se preocupar com o futuro do menino. Colocaram-o na escola do Ginásio de São Bento. (...).
O Monstro de Rodas
Morrera uma criança. Uma menina pequena. Durante a caminhada para o enterro mulheres choravam, homens também choravam. Crianças brincavam e faziam apostas. Fora enterrada. De volta para casa olharam para o retrato que publicaram na Gazeta. Pelo retrato admiraram sua beleza, mas de mais nada isso adiantava. O pai tinha ido conversar com o advogado.
Armazém Progresso de São Paulo
O armazém do Natale era célebre em todo o Bexiga por causa das ofertas que fazia dizendo que dava um conto de réis a quem provasse que na sua venda não tinha artigos de todas as qualidades. O filho do doutor da esquina brincava com Natale sobre a oferta tentando achar algo que o armazém não possuía. Ele marcava tudo o que comprava na conta do pai só com pseudônimos. O armazém tinha crescido nos últimos tempos graças ao trabalho forte dele e sua esposa a Dona Bianca que suava firme na cozinha. Certo dia Dona Bianca fora servir um cliente por nome de José Espiridião e este mexera com ela. Correu a contar ao marido. Este ao ir conversar com Espiridião fora tapiado na mudança da conversa para o aumento do preço da cebola. Natale voltou para a esposa e perguntou se tinha cara de idiota. Esta fora dormir se vendo no palacete mais caro da Avenida Paulista.
Nacionalidade
O barbeiro Tranquillo zampinetti era bem tranquilo. A tarde sentava junto a sua esposa na calçada e falavam somente na Itália. (...). (...). Ia dormir com a idéia de voltar à pátria na cabeça. Ele era proprietário de vários prédios em São Paulo. Chorou como uma criança o Bruno se formou bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo. O primeiro serviço profissional do Bruno foi naturalizar brasileiro Tranquillo Zampinetti, cidadão italiano residente em São Paulo.
Análise
Modernista de primeira hora, o paulistano, Alcântara Machado escolheu a paulicéia para assunto das suas narrativas. Em vez dos lugares da moda, ditado pelo aristocratismo da Semana da Arte Moderna, concentrou-se nos bairros proletários de imigrantes italianos para escrever os seus contos, agrupados notadamente em Brás, Bexiga e Barra Funda, onde se inclui a historia trágica de Gaetaninho, típico exemplar de ítalo-paulistano. Já por esse simples aspectos o seu Autor se distinguiria dos demais companheiros de geração. Alcântara Machado poderia bem ser considerado um autêntico cronista: as suas narrativas pareciam balançar entre o retrato fidedigno, como o de uma reportagem objetiva e isenta, e a transfusão imaginária, própria de quem, decerto comovido com episódios que presenciara ou de que tinha conhecimento, se punha a tecer historias paralelas aos fatos. Para o Autor, no entanto, a primeira alternativa prevalece: “Brás, Bexiga e Barra Funda (...) tenta fixar alguns aspectos da vida trabalheira, íntima e cotidiana desses novos mestiços nacionais e nacionalistas. Numa escrita jornalística, fluente, sincopada, moderna, concisa, cujo sabor realista não se perdeu apesar de transcorrido cerca de 70 anos da sua elaboração. O narrador extrai da boca do povo a linguagem do conto, inclusive palavras italianas em uso (“Súbito!”) ou o tom italianado das falas, que se diria irradiar-se para o próprio estilo do Autor. O futebol e o jogo do bicho, manifestações populares ainda hoje estão em voga, estão presentes, para compor o quadro da “ralé”. Se de um lado, aqui desponta o preconceito arraigado da sociedade paulistana de velha cepa, de outro, o narrador registra o processo de ascensão social de alguns imigrantes quando enriquecem, adquirem carro e mudam para elegantes bairros residenciais, como é o caso de Beppino, contraposto ao de Gaetaninho. Costumbrista, Alcântara Machado parece fundir o cosmopolitismo da sua formação com o regionalismo urbano da sua eleição, como se o prazer de viajante culto atento, se transferisse para São Paulo e os “novos mamelucos”. Fazendo um turismo interno, produziu uma obra que permanece como um álbum de instantâneos não raro expressionistas da Paulicéia do seu tempo, vazados num estilo inconfundível, de cinematográficas ressonâncias. É um jornal. Nada mais. Noticia. Só. Não tem partido nem ideal. Não comenta. Não discute. Não aprofunda”, diz ele no “Artigo de Fundo” que abre o volume de contos.
Considerações finais
Nesta pesquisa em torno do Modernismo, sendo mostrado seu contexto histórico, principais autores e o Modernismo no Brasil a partir da análise de “Brás, Bexiga e Barra Funda” obra de Alcântara Machado. Com esta analise, obtive informações importantes sobre o Modernismo e principalmente sobre dia-a-dia dos imigrantes que habitavam e trabalhavam nestes bairros da cidade de São Paulo.
Referências
MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através dos textos. São Paulo, Cultrix, 1971, 25ª ed., 2005.
NICOLA, José de, Lteratura brasileira: das origens aos nossos dias. São Paulo, Spicione, 2003.
www.portrasdasletras.com.br
www.netliteratura.hpg.com.br
http://www.mundocultural.com.br/index.asp?ur
www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/b/bras_bexiga_e_barra_funda
domingo, 25 de janeiro de 2009
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2 comentários:
Olá Acadêmica de Letras, como vai passando este blog canal?
Me foi muito importante o artigo sobre Antonio de Alcantara Machado, neste momento em que cadastro um exemplar original de sua obra
"Anchieta na Capitania de São Vicente", em nosso leilão de obras literárias. Mui grato!
Líbano Calil
www.artponto.org
Bom o artigo. Parabéns pela análise da obra de Antonio de Alcântara Machado, apenas, se me permite, faria uma correção. "Modernista de primeira hora?" Não é correto. Antonio de Alcântara Machado não participou da Semana de Arte Moderna de 1922, aderiu mais tarde, quando se torna amigo de Oswald de Andrade e funda com ele Terra Roxa e outras Terras; Revista de Antropofagia, etc...
Atenciosamente, Alai Diniz
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